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Novo projeto em El Salvador: produção sustentável para melhorar a segurança alimentar

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Segundo dados oficiais, a insegurança alimentar é uma realidade que atinge diretamente 20% da população salvadorenha e 65% dela está em risco – realidade agravada pela pandemia COVID19.

Por isso a Oikos, em parceria com a Unidad Ecológica Salvadoreña (UNES) e apoio financeiro da União Europeia, está a iniciar um novo trabalho a 3 anos na área da segurança alimentar que vai abranger 45 comunidades vulneráveis e ainda Grupos Juvenis, Associações de Produtores, incluindo de mulheres agricultoras, além de mesas de Advocacy formadas por mais de 100 organizações da sociedade civil.

Esta aliança surge da necessidade de contribuir para a transformação dos sistemas agroalimentares das comunidades, através de processos que garantam a resiliência, a sustentabilidade e a inclusão de todas e todos.

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O novo projeto “Potenciar processos produtivos, sustentáveis e resilientes para a segurança alimentar” vai ter a duração de 3 anos e abranger quatro municípios da área de conservação “El Imposible – Barra de Santiago”: Acajutla, Jujutla, Guaymango y San Francisco Menéndez.

 

Entre as atividades a desenvolver conta a implementação de hortas, assistência técnica a mulheres agricultoras, campanhas de promoção, formação em género e masculinidades, reflorestação de 10 hectares com árvores de fruto, florestais e mangais, estudos de pesquisa e trabalho em rede com grupos de Organizações Juvenis.

 

O evento de apresentação teve a participação do Diretor de Cooperação da União Europeia em El Salvador, Miguel Varela, atores chave das comunidades, municipalidades, funcionários de instituições públicas, representantes das organizações sócias do projeto, organizações da sociedade civil e meios de comunicação locais e nacionais. Durante a atividade, foram apresentadas as principais áreas de trabalho e atividades a realizar, foi proporcionado um espaço de diálogo entre os participantes e realizou-se uma visita guiada às zonas de trabalho do projeto, no mangal da Barra de Santiago.

 

Com o projeto espera-se:

  • Melhorar a autonomia alimentar e económica das organizações, especialmente daquelas encabeçadas por mulheres;
  • Implementar boas práticas e tecnologias de adaptação-mitigação às alterações climáticas e de restauração do meio ambiente;
  • Fortalecer as capacidades das organizações de jovens, de mulheres e mistas para a promoção do Direito Humano à Alimentação e do Direito Humano à Água.
 

 

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