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Rede da Sociedade Civil alerta: 28 milhões de pessoas sofrem de fome e insegurança alimentar e nutricional nos países de língua portuguesa

A Rede da Sociedade Civil para a Segurança Alimentar e Nutricional na CPLP (REDSAN-CPLP) alerta para a demora na implementação da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP).

No passado mês de outubro, perante o que considera “atrasos significativos e até retrocessos” na implementação da ESAN-CPLP, e após Reunião da Rede Regional convocada com o objetivo específico de debater-se esta questão, esta rede representativa de diferentes atores da sociedade civil emitiu um documento de tomada de posição acerca da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP, e entregue ao respetivo Secretário Executivo pelos representantes da rede.

 

Neste documento intitulado “A Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP: um compromisso a cumprir” a REDSAN-CPLP ressalta 7 pontos a serem considerados de modo que esta Estretégia definida pela CPLP na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo realizada em Julho de 2012 em Maputo possa ser implementada.

 

Esta VI Reunião da Rede Regional para a Segurança Alimentar e Nutricional na CPLP foi realizada de 14 a 18 de outubro em Lisboa e contou com a participação de representantes de Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Portugal, Cabo Verde e Brasil. Consulte aqui o relatório com o resumo deste encontro.

 

A REDSAN-CPLP é um espaço de articulação de organizações da sociedade civil que, desde 2007, trabalha em conjunto e mobiliza mais de 400 organizações nos países lusófonos para impulsionar a agenda da soberania alimentar, SAN e Direito Humano à Alimentação. A pouco mais de 6 meses para a realização da próxima Cimeira de Chefes de Estado e de Governo em Díli, Timor-Leste, a REDSAN-CPLP entende que só pela implementação urgente das recomendações acima apresentadas será possível devolver a esperança a milhões de pessoas nos países da Comunidade e voltar a colocar a ESAN-CPLP como um instrumento central para a construção de políticas publicas mais justas e eficazes no combate à fome.