Para uma casa saudável – a qualidade do ar e as doenças respiratórias em lares pobres nas Honduras

Pretendemos reduzir a mortalidade e morbidade infantil associada a doenças respiratórias causadas por altos níveis de contaminação do ar, bem como despertar a consciência e combater as Doenças Não-Transmissíveis (DNT).

As Doenças Não-Transmissíveis (DNT) são cada vez mais recorrentes em lares pobres das Honduras. Os indicadores de saúde e nutrição mostram altas taxas de morbidez por doenças não transmissíveis, causadas pela deficiência no saneamento ambiental básico, e também por uma distribuição inadequada dos recursos humanos da área de saúde, o que impossibilita o acesso universal aos serviços locais.

Nas Honduras, os principais problemas de saúde identificados em crianças menores de cinco anos são infeções respiratórias agudas, diarreias, doenças da pele e desnutrição. Ou seja, são doenças preveníveis que dependem de hábitos e condutas saudáveis, bem como do ambiente em que se vive.

Assim, no projeto procurámos abordar o problema das DNT de forma holística, através do fomento de estilos de vida saudáveis, alertando as populações a mudarem comportamentos de modo a melhorar a qualidade do ar e diminuir o índice de doenças respiratórias.

As ações envolveram o fortalecimento das capacidades do pessoal médico e voluntários de saúde no âmbito da prevenção, deteção, tratamento, assistência e controlo das DNT; em coordenação com a sensibilização dos profissionais de comunicação e de construção, para que estes desenvolvam e adoptem tecnologias sustentáveis e acessíveis de construção de casas.

Esta iniciativa assumiu ainda uma componente de influência pública para a investigação, elaboração e aplicação de medidas de controlo e normas a nível municipal e nacional para combater as causas deste flagelo, na medida em que a temática das DNT não faz parte da agenda de pesquisas comummente realizadas.

País: Honduras

Localidade: Município de Victoria, Departamento de Yoro, Município de Tegucigalpa, Departamento de Francisco Morazán

Quando: 2011-2014

Beneficiários: 1 375 pessoas

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