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Assinala-se hoje o Dia Mundial de Luta Contra a Sida

De acordo com dados divulgados pelo Centro Regional de Informação das Nações Unidas, existem no mundo, mais de 65 milhões de pessoas infetadas pelo HIV e a SIDA já causou a morte a mais de 25 milhões de pessoas desde 1981, a primeira vez que foi detetada. Hoje, é uma das mais graves questões relacionadas com o desenvolvimento e a segurança que o mundo enfrenta. As novas infeções pelo vírus diminuíram 35% e as mortes relacionadas com a SIDA 42% desde 2004.

Nas Honduras, a Oikos está atualmente a desenvolver um projeto que tenta quebrar o ciclo vicioso de estigma, discriminação e violação dos Direitos Humanos das pessoas que vivem com HIV/ SIDA. Construir conhecimentos e oportunidades para uma maior e mais eficaz participação e influência da sociedade civil, dos jovens e, sobretudo, das mulheres que vivem com o vírus. A promoção dos Direitos Humanos e a implementação de políticas públicas e estratégias é essencial para reduzir a estigmatização dos doentes e a consequente discriminação daqueles que a têm.

 

A Declaração Universal dos Direitos Humanos inclui o direito a uma vida livre de discriminação por qualquer motivo, incluindo o estado de saúde, que inclui, naturalmente, o HIV/SIDA. As pessoas que vivem com HIV/SIDA têm que enfrentar uma vida permanentemente alterada pela sua situação de saúde.

 

A campanha “Chegar a Zero no trabalho”, lançada dias antes do Dia Mundial de Luta Contra a Sida pela ONU, pretende promover as recomendações da OIT sobre o VIH e a Sida no local de trabalho, recomendações que se referem à promoção dos direitos humanos, segurança no emprego e um melhor acesso à prevenção do VIH, tratamento e serviços de assistência e apoio no âmbito do local de trabalho.

 

Acabar com a discriminação contra os portadores de VIH no local de trabalho enquadra-se no mote “Chegar a Zero”, tema dos Dias Mundiais de Luta Contra a Sida de 2011 a 2015.