Comunicado de Imprensa Oikos
17/09/2013
Secretário-Geral das Nações Unidas ouve 1 milhão de vozes de cidadãos de todo o mundo
Cidadãos de todo o mundo pedem por melhor educação, melhoria dos serviços de saúde, governo honesto e actuante e melhores oportunidades de emprego.
Ban Ki-moon, Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), apresentou na semana passada o novo relatório “Um milhão de vozes: o mundo que queremos”. Este relatório resume os resultados de consultas e pesquisas da opinião pública, que envolveu mais de 1,3 milhões de pessoas em todos os 193 Estados membros da ONU desde agosto de 2012, um esforço para identificar prioridades para a agenda de desenvolvimento pós-2015, que sucederá os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
“Neste último ano, a ONU tem feito um esforço sem precedentes para que haja uma ‘consulta global’ sobre o mundo que as pessoas querem”, disse Ban Ki-moon. “O relatório que foi lançado capta as vozes de mais de um milhão de pessoas de todas as regiões e origens. Procuramos as vozes que por norma não são ouvidas – em especial das pessoas que são pobres, excluídas ou marginalizadas”.
Algumas das principais mensagens do relatório incluem o desejo das pessoas de desempenharem um papel mais ativo na mudança do mundo. Enquanto se concorda que os ODM abrangem áreas fundamentais do desenvolvimento que continuam a ser extremamente importantes, manifesta-se igualmente a necessidade de combater a desigualdade dentro e entre países. “As pessoas estão indignadas com a injustiça que sentem por causa das crescentes desigualdades e inseguranças que existem, especialmente para as pessoas mais pobres e marginalizadas”, diz o relatório, acrescentando que gostaria de ver uma nova agenda de desenvolvimento baseada nos direitos humanos e valores universais de igualdade, justiça e segurança.
Cerca de um milhão de pessoas participaram nesta consulta através da pesquisa mundial My World, feita através de suportes on-line, SMS e extensas interações off-line através de uma rede de mais de 700 parceiros da sociedade civil. A maioria dos votos até agora veio da Índia, Nigéria, Camarões, Tailândia, Filipinas, Ruanda, EUA, Reino Unido, Brasil e Indonésia. Metade da totalidade dos participantes tem menos de 30 anos de idade.
As conclusões deste relatório serão apresentadas em 23 de Setembro de 2013 para os líderes mundiais durante a 68ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque.
A Oikos é parceira da pesquisa mundial My World em Portugal e os portugueses podem votar nas suas prioridades para um mundo melhor em www.oikos.myworld2015.org
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Sobre a Oikos
A Oikos – Cooperação e Desenvolvimento é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), que completa 25 anos em 2013, tendo sido constituída em 1988, em Portugal. Em 1992, o Estado Português reconheceu-lhe o estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública e, em 2000, foi-lhe atribuído o Estatuto Consultivo junto do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). Tem como missão erradicar a pobreza extrema e garantir que todas as pessoas usufruam do direito a uma vida digna. Trabalhando nas áreas de Ação Humanitária, Vida Sustentável e Cidadania Global, o trabalho da Oikos estende-se atualmente por Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, Moçambique, Nicarágua, Peru e Portugal.