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Maior Aula do Mundo

Na próxima quarta-feira, 23 de Abril,pelas 15 horas,  alunos e professores de todas as nacionalidades irão juntar-se na Maior Aula do Mundo. Sob o lema “Mais Educação, Menos Exclusão”, este será o ponto alto duma semana de actividades promovida em vários países pela Campanha Global pela Educação – que  defende o acesso à escola para todas as crianças. Em Portugal, figuras políticas serão questionadas pelos alunos, que irão também manifestar-se na rua.

Em Lisboa, no CED de Nossa Sª da Conceição da Casa Pia de Lisboa, as crianças vão pedir à deputada Maria de Belém, bem como a Inês Rosa, vice-presidente do IPAD  – organismo responsável pela cooperação de Portugal com os países pobres, que façam mais por uma educação para todos. “O que é a educação?”; “O que é a exclusão?”; “O que falta fazer para que todos tenham acesso à educação?” – estas e outras questões serão peças dum puzzle que os alunos irão construir em conjunto com os políticos.

 

 

Entre os  110  alunos que participam nesta grande aula na Casa Pia estará uma turma de Vila Verde que representará as escolas do norte do país. As escolas de Vila Verde, que sairão para a rua no dia 23 de Abril, irão fazer coro com os mais de 100 estabelecimentos de ensino que promovem a Maior Aula do Mundo em Portugal, de norte a sul  – e ainda com as milhares de escolas que se juntam à iniciativa em simultâneo por todo o mundo.

 

A Campanha Global pela Educação (CGE) é uma coligação internacional de organizações não governamentais, sindicatos, instituições escolares e movimentos sociais de todos os tipos, empenhada na luta pelo direito à educação. Esta coligação nasceu em 1999 com o propósito de exigir dos governos o acesso e o usufruto do direito à educação para todos. Reclama que se ponham em prática todas as declarações que emergiram de fóruns e cimeiras internacionais até à data.

 

A CGE apela  ao Governo Português que aumente a ajuda externa destinada à educação primária (em 2007, dos 15% da ajuda externa que Portugal se comprometeu destinar à educação, apenas 1.3% foram investidas na educação primária nos países pobres) e que passe a contribuir financeiramente para a “Educação para Todos – Iniciativa Acelerada”.

 

A CGE apela ainda à Assembleia da República para que, através do seu Presidente, crie uma subcomissão parlamentar que analise o papel que Portugal pode e deve assumir em termos de ajuda externa para ser alcançada a educação primária para todos a nível mundial.

 

Mais informações em www.educacaoparatodos.org