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“Çê úcu, maxi futulo” (menos lixo, mais futuro): este é o lema do projeto a decorrer na ilha onde o lixo não tem destino

São Tomé e Príncipe debate-se com a dificuldade de gerir os resíduos sólidos do país, nomeadamente os plásticos. Das cerca de 30.000 toneladas de resíduos produzidos anualmente, quase 1.500 toneladas são plásticos que, na grande maioria dos casos, acaba nos oceanos. Aqui o problema agrava-se, visto ser o mar uma das principais fontes de riqueza ambiental e económica do país.   

A população, habituada a deitar os seus resíduos sem critério, é agora convidada a fazer parte da solução. Num projeto em estreita parceria com a associação Dimix, estamos a sensibilizar e mobilizar as comunidades para práticas responsáveis de gestão de plásticos, e a desenvolver um modelo sustentável de valorização dos plásticos reciclados.  

Sabia que, através de plástico, se podem construir bancos, pentes, peões, azulejos, e até casas? É este modelo sustentável que pretendemos promover, e nas últimas semanas começámos a trabalhar junto de várias comunidades da ilha de São Tomé.  

Estas atividades decorrem no âmbito do projeto “Çê úcu, maxi futulo – Reciclagem e transformação de plásticos através da intervenção comunitária”, em parceria com a Dimix e financiamento do Camões IP.