De acordo com a Agência Europeia do Meio Ambiente, mais de 90% da área marinha da Europa está sob pressão de atividades humanas – pesca intensiva, transporte marítimo, perfuração de petróleo e gás, turismo e outras atividades costeiras. Práticas destrutivas, como a tração de pesca de fundo, continuam em 90% das Áreas Marinhas Protegidas offshore (AMPS) da UE, e mais de 14 milhões de toneladas de plástico ainda entram no oceano a cada ano.
Para travar esta realidade, a Oikos e outras 140 organizações pedem à nova liderança da UE que priorize a saúde dos oceanos através de um novo fundo, e que proíba atividades destrutivas do mar.
Aproximando-nos da Semana do Oceano que terá lugar em Bruxelas entre 30 de setembro a 4 de outubro, a Oikos e mais de uma centena de organizações apelam às instituições recém-eleitas da UE que tomem uma série de medidas ousadas, lançando um Fundo para o Oceano e a proposta de uma nova legislação que proíba atividades destrutivas no mar.
Lançado no Parlamento Europeu a 10 de outubro, o Manifesto Azul, liderado por Seas At Risk, BirdLife Europe and Central Asia, ClientEarth, Oceana, Surfrider Foundation Europe e WWF, defende um ambicioso Ocean Deal que coloca a saúde dos oceanos no centro da tomada de decisões da UE. Tudo isto ocorre após a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comprometer-se a criar um “Pacto Europeu para o Oceano” em Julho, quando reconduzida a um novo mandato.
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