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Ações de limpeza em várias comunidades São Tomenses

Um gesto simples de uma criança que deixa o papel do rebuçado caído no chão, ou do adulto que não se importa com o saco de plástico que voou, multiplicados por dezenas (ou centenas), a cada semana, tornam qualquer caminho sujo.

A beleza natural de São Tomé é diariamente ameaçada pela deposição de resíduos em lugares impróprios, nomeadamente os resíduos plásticos, porque qualquer lugar parece ser bom para deixar o lixo produzido.  É urgente alterarmos este paradigma. Precisamos de criar rotinas e hábitos diferentes nas comunidades, ao mesmo tempo que recolhemos o lixo espalhado que se foi acumulando.

Nos últimos dois meses do ano, o projecto “Çê úcu, maxi futulo – Reciclagem e Transformação de Plásticos Através da Intervenção Comunitária” promoveu limpezas em Água Izé, Messias Alves, Ilhéu das Rolas e Plancas I, de onde foi possível entender que a maior parte dos resíduos recolhidos eram garrafas de água PET, sacos de plástico e outros tipos de plástico mole, como embalagens de alimentos.

Nestas atividades, que contaram com o dinamismo e apoio dos líderes das comunidades mencionadas, tivemos uma participação total de 87 pessoas, que acreditamos que, consciencializados e envolvidos no objetivo de melhorar a sua qualidade de vida, começarão a ser motor de mudança no lugar onde vivem.

Estas atividades decorrem no âmbito do projeto “Çê úcu, maxi futulo – Reciclagem e transformação de plásticos através da intervenção comunitária”, em parceria com a Missão DIMIX e financiamento do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

Saiba mais sobre o projeto.