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Votos Solidários

 

Nós temos o dinheiro, nós temos os medicamentos, nós temos a ciência – mas será que temos a vontade? Será que temos a vontade de “fazer da pobreza passado”?

photo by OIKOS/Armindo Gregório

Em 2005, a luta contra a pobreza mundial irá dominar a agenda global dos decisores políticos como nunca tal tinha acontecido. Já em Janeiro, Jeffrey Sachs, o director do Earth Institute da Columbia University, submeterá a Kofi Annan, Secretário-Geral das Nações Unidas, as recomendações finais para alcançar os Objectivos do Milénio. Em Março, será a vez da Comissão para a África, uma iniciativa de Tony Blair, primeiro-ministro britânico, apresentar as suas propostas visionárias. Em Julho, a cimeira dos G-8, liderada pelo Reino Unido, concentrar-se-á na luta contra a pobreza, especialmente no continente africano. Em Setembro, uma sessão especial da Assembleia-Geral das Nações Unidas irá rever o progresso em relação aos Objectivos do Milénio acordados em 2000 e que incluem o compromisso para reduzir para metade até 2015 a proporção da população mundial que vive na pobreza. E em Dezembro, espera-se que a Organização Mundial do Comércio reunida em Hong Kong anuncie um acordo justo para o comércio global de forma a que dê um grande impulso às economias dos países pobres.

 

Como organização da sociedade civil, em 2005 a OIKOS (www.oikos.pt) continuará a estar activamente engajada em mudar o mundo para melhor, através da Global Call Against Poverty (www.whiteband.org) e da Global Campaign for Education (www.campaignforeducation.org). A Oikos, em conjunto com os seus parceiros Eurostep (www.eurostep.org) e Social Watch (www.socialwatch.org) irá monitorizar a performance dos líderes mundiais em alcançar os Objectivos do Milénio. Em Portugal e na Europa, a Oikos estará activa na promoção dos direitos dos migrantes e minorias, em sensibilizar os portugueses e europeus para as questões do desenvolvimento, microcrédito, finança ética e responsabilidade social das empresas.

 

Em África e na América Latina, a Oikos continuará os seus esforços com centenas de parceiros da sociedade civil, governos e empresas na promoção:

· Direito a uns meios de vida sustentáveis
· Direito aos serviços sociais básicos