A colaboração prestada pelos voluntários ao longo de 2003 foi diversificada e a níveis diferentes, respondendo às solicitações da oikos e conforme a sua disponibilidade e empenhamento.
Realizaram-se quatro encontros de sábado “Oikos à Tarde”, os quais cumpriram os seus objectivos: proporcionar um espaço informal de contacto entre todos; abordar temas da cooperação e desenvolvimento, em particular no âmbito da Educação para o Desenvolvimento e de lobbying e advocacy; informar sobre a acção da Oikos e sobre os trabalhos dos voluntários, de modo a facilitar a integração de outros colaboradores e a articulação entre os diferentes grupos. Da conversa que se vai desenrolando e em que prevalece a consciência de um empenhamento comum em causas que nos movem a todos surgem às vezes sugestões dos próprios voluntários, como foi o caso de uma angariação de fundos promovida na Guarda, ou da ideia de fazermos a apresentação da Oikos nos locais onde trabalham voluntários e que nos levou à Auchan, dando início a uma colaboração que tem dado frutos significativos.
Entre os chamados “grupos temáticos”, destacaram-se o do Social Watch, o do Reality of Aid, o que trabalha sobre Indicadores de Desenvolvimento, o da Prevenção de Conflitos e o do Direito de Ingerência. A Oikos mantém o seu contributo para os relatórios do Social Watch e do Reality of Aid (sem o que Portugal não figuraria neles), assim como participa efectivamente no grupo alargado de ONGD e ONGA que tranbalham sobre os Indicadores, graças à colaboração de voluntários. Os outros grupos têm elaborado documentação que se destina a ser divulgada em cadernos temáticos, este um projecto que ainda não foi possível levar por diante. Também o acompanhamento do trabalho da Eurostep em torno das questões relativas ao Acordo de Cotonou passou a ser garantido por uma voluntária.
De modo mais constante ou de forma pontual, tem valido o desempenho de vários voluntários na reorganização do Centro de Recursos, em tarefas de catalogação, ordenação e arrumação, com vista a tornar mais fácil a utilização de livros, publicações diversas, dossiers temáticos, materiais pedagógicos e do arquivo da Oikos, como fotografias. As traduções de documentação e de textos informativos, por exemplo, no âmbito dos constantes contactos internacionais da Oikos, pôde ser agilizada pela pronta ajuda de alguns voluntários. E foi decisivo o trabalho da equipa que se formou para produzir quase instantaneamente a versão portuguesa da informação diária sobre a cimeira de Cancun, em Agosto.
A participação da Oikos em alguns eventos no exterior não só foi possível, como deveu o seu êxito à presença de voluntários que se aplicam a divulgar a Oikos e a sua acção em termos de solidariedade, de cidadania e intervenção e também de realização pessoal e social. Assim aconteceu no CC Riviera, na Festa dos Povos, na Expolíngua, no Fórum pela Paz, na Faculdade de Letras. A Oikos esteve representada na Assembleia Geral do Social Watch, em Beirute, por uma das voluntárias do grupo de trabalho respectivo. E na conferência da Forum DC, alguns voluntários encarregaram-se de parte do trabalho de retaguarda.