Segundo dados da UNESCO, existem 781 milhões de pessoas analfabetas. Uma em cada cinco pessoas é analfabeta no mundo e dois terços dessas pessoas são mulheres. 72.1 milhões de crianças não vão à escola e muitas começam a frequentá-la mas acabam por desistir. Hoje é o Dia Internacional da Literacia.
Em Portugal, cerca de 500 mil pessoas não sabem ler nem escrever, o que significa que 5% da população é analfabeta.
Tendo a Oikos como missão combater as assimetrias, designadamente a de conhecimento, passados três anos da sua fundação, a Oikos executou no Brasil, em 1991, um projeto que contribuiu para acabar com o analfabetismo na região, capacitando os indivíduos, as famílias e, por consequência, as comunidades e assim ajudando a melhorar a sua qualidade de vida. Ao combater o analfabetismo, também contribuiu para erradicar a pobreza permitindo às populações uma maior integração social.
A Oikos apoia a promoção da alfabetização em contextos socioeconómicos desfavoráveis. No âmbito dos seus projetos, a Oikos faz parcerias locais para realizar o direito de todos a aprender a ler e a escrever. Exemplo disso é o projeto de cidadania digital, no Peru. Uma vez que a Internet se tornou num meio de intercâmbio de mensagens e conhecimentos, a Oikos tentou aliá-la à alfabetização e às populações mais pobres. Também é desta maneira que a comunidade mais desfavorecida poderá ter uma participação social mais ativa.
A Oikos procura, acima de tudo, reduzir o analfabetismo junto das comunidades e das populações porque é um dos principais obstáculos à inclusão das pessoas na vida em sociedade e a que atinjam uma melhor qualidade de vida.