O Parque é envolto por uma Zona Tampão, que se estende para além dos limites do parque numa faixa de largura entre 100 e 6500 metros. Desde a sua criação, o Parque tem sido alvo de diversas intervenções, incluindo a criação de um plano de manejo para 2009-2014, o qual foi revisto em 2015, mas que ainda aguarda aprovação do Governo.

Apesar da existência de um plano de administração e de algumas melhorias, a natureza tripartida desta zona, associada à escassez de recursos financeiros e humanos para a conservação da Natureza, tem levado a que a maioria das intervenções se concentrem na zona central do parque, fazendo com que os dois mangais incluídos nos exclaves desta área protegida fiquem à margem de medidas concretas de beneficiação e conservação.

Em 2015, foram elaborados planos de gestão para o Mangal da Praia das Conchas e para o Mangal de Malanza, por uma equipa especializada, após um estudo de caracterização biofísica e socioeconómica destes mangais, que propunham intervenções e medidas concretas que deveriam ser implementadas entre 2015-2017, mas estas nunca chegaram a ser implementados por falta de recursos e por não serem consideradas zonas prioritárias.

Procuramos assim promover a conservação, atualizar e implementar planos de gestão participativa para os Mangais de Malanza e Praia das Conchas, de forma a conservar as últimas florestas de mangal de São Tomé.