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São Tomé e Príncipe dá passo decisivo para proteção marinha com rede inédita de áreas protegidas

Após seis anos, o trabalho desenvolvido com a participação das comunidades para a criação de uma rede de áreas marinhas protegidas (AMPs) em São Tomé e Príncipe, chega à sua fase final com resultados expressivos para a conservação marinha e o bem-estar das comunidades costeiras do país.

Foram mais de 225 reuniões comunitárias realizadas com 41 comunidades pesqueiras ao longo de quatro anos, resultando na co-conceção de seis AMPs no Príncipe e duas em São Tomé, abrangendo uma área total de 92,97 km².

Além das componentes de conservação e manutenção dos modos de vida tradicionais, o projeto promoveu a formação e capacitação de mais de 1.000 pescadores e comerciantes de peixe (palaiês), apoiou diretamente 139 iniciativas económicas lideradas pela comunidade, das quais cerca de 50% são protagonizadas por mulheres, e impulsionou o desenvolvimento de estratégias de financiamento sustentável para garantir a continuidade das ações.

A Oikos, juntamente com parceiros do consórcio, manterá o seu compromisso com o fortalecimento da co-gestão, da conservação marinha e da resiliência das comunidades locais nos próximos anos, apoiando a continuidade do processo e a operacionalização das AMPs.

O projeto “Estabelecer uma rede de áreas marinhas protegidas em São Tomé e Príncipe através de uma abordagem de co-gestão”, que impulsionou a criação participativa da primeira rede de AMPs no país, foi implementado com o apoio do Blue Action Fund e a colaboração entre Fauna & Flora, Fundação Príncipe, Oikos, MARAPA e, mais recentemente, WildAid

Para mais informações sobre o projeto e acesso aos conteúdos produzidos, visite: www.rede-ampstp.com