O projeto Co-Inovação em processos agrários para fortalecer a soberania alimentar em Cuba teve início em Março de 2011 e recebeu sua primeira visita de monitoria por parte da Comissão Europeia, principal financiador do projeto, com o objetivo verificar e validar a implementação das ações no terreno.

Com duração de onze dias, a avaliação efetuada teve classificações bastante positivas. A Comissão Europeia acredita que, tendo em consideração as atividades desenvolvidas até à data e a participação e apropriação de todos os atores sociais envolvidos, os resultados inicialmente previstos serão todos atingidos.

O principal financiador acredita no impacto significativo do projeto junto dos diferentes beneficiários, bem como no potencial de se tornar num projeto-piloto relevante para a política local, funcionando como um possível complemento a outras iniciativas semelhantes que visem apoiar a implementação de políticas de descentralização produtiva.

A UE considera ainda, como aspectos positivos, a apropriação das ações por parte dos atores intervenientes, que podem funcionar como multiplicadores do conhecimento adquirido; para além do existente apoio político, a nível nacional e local; e a sustentabilidade económica das iniciativas planeadas.

Neste sentido, o projeto responde plenamente a uma lógica política de descentralização administrativa, dando poder aos conselhos locais para planear a produção de alimentos no seu território em coordenação com as províncias vizinhas, e com as associações de produtores.

A estratégia prevista tem como foco o investimento em capital social, e visa melhorar a produtividade das cadeias agroalimentares, usando tecnologias apropriadas para reduzir o uso e a dependência de insumos externos.