Segundo o relatório da Organização Internacional das Migrações (OIM) de 2014, “Fatal Journeys: Tracking Lives Lost During Migration”, pelo menos 8 pessoas morrem por dia em fuga de países em guerra. O número de homens, mulheres e crianças que morreram a fugir de países em guerra é substancialmente superior nas viagens para a Europa. E estamos a falar do relatório de 2014 onde não constam os alarmantes números de 2015 dos migrantes forçados da Síria, do Iraque, da Líbia, entre outros.
Todos os anos, no dia 21 de setembro, comemora-se o Dia Internacional da Paz em todo o Mundo.
A Oikos acredita num mundo mais justo e igualitário, onde a paz deveria ser o centro das atenções, ao invés da guerra. Porém, para termos paz, teremos de entender primeiro o motivo por que vidas humanas estão sob ameaça constante em alguns países, como são casos recentes a guerra na Síria ou no Iémen.
“Para alguns de nós, a paz é uma realidade quotidiana. As nossas ruas são seguras e os nossos filhos vão à escola. Quando o tecido social é sólido, os preciosos dons da paz quase passam despercebidos. Mas, para um número demasiado elevado de pessoas, no mundo de hoje, esses dons não passam de um sonho irrealizável. Vivem prisioneiras da insegurança e do medo. Estes são a principal razão de ser deste Dia”, disse Kofi Annan, o antigo secretário-geral das Nações Unidas, numa conferência em 2003.
Este ano, Ban-Ki Moon, atual Secretário-geral da ONU, faz um pedido especial “Peço a todas as partes do mundo que estão em guerra para que deponham as armas e observem um cessar-fogo global: Parem com os assassinatos e com a destruição. Vamos criar espaço para uma paz duradora”.
Há 34 anos, quando foi proclamado este dia, pedia-se às pessoas que pensassem na paz, hoje pede-se que façam algo a favor dela.