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Organização pela defesa dos Direitos Humanos na Guiné Equatorial recolhe assinaturas após entrada na CPLP

Em carta enviada a todos os chefes de estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, após o anúncio da adesão da Guiné Equatorial como estado membro de pleno direito na CPLP, a ONG EG Justice clama a esta organização que realize, após a Cimeira de Díli, uma missão independente e imediata no país, com a participação de representantes da sociedade civil, para avaliar a situação dos Direitos Humanos in loco e formular recomendações formais de melhoria ao Governo da Guiné Equatorial.

A EG Justice, no início desta carta, lamenta profundamente que a CPLP tenha aprovado a adesão da Guiné Equatorial como membro de pleno direito durante a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, recém-concluída, sem uma avaliação rigorosa do histórico do Governo da Guiné Equatorial face aos direitos humanos.

 

A carta, elaborada em conjunto com as organizações de defesa dos Direitos Humanos Conectas e Human Rigths Watch, pode ser subscrita por quaisquer pessoas individuais ou organizações que desejarem, enviando o nome, profissão/organização na qual trabalha e país e, no caso de assinar em nome de uma organização, deve indicar o nome do assinante e, se não a mesma, da pessoa autorizada responsável por representá-la, assim como o país de origem.

 

Estas informações deverão ser enviada para Tutu Alicante, Diretor Executivo da EG Justice, para o e-mail: tutu@egjustice.org.

 

A EG Justice foi fundada em 2008 por Tutu Alicante, ativista guinéu-equatoriano defensor dos Direitos Humanos exilado nos EUA, já que organizações de Defesa dos Direitos Humanos não são permitidas na Guiné Equatorial. Fundada com o objetivo de promover, a longo prazo, os Direitos Humanos, o Estado de Direito, a Transparência e a participação civil na construção de uma sociedade mais justa na Guiné Equatorial, a EG Justice trabalha em conjunto com diversas organizações internacionais de defesa dos Direitos Humanos, assim como com outros ativistas da Guiné Equatorial.

 

Consulte aqui, na íntegra, a versão integral da referida carta.