“Diga-me e eu esquecerei, ensine-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu aprenderei.”
Foi com esta premissa que programámos e pusemos em prática um intercâmbio de duas semanas, no Brasil, passando pelos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, dando a oportunidade a agricultoras e agricultores, de viverem num contexto agrícola tão rico em possibilidades de aprendizagem e de replicação em São Tomé, agora que regressaram.
O grupo teve a possibilidade de ver de perto e envolver-se na organização diária de famílias agricultoras, desde a lavoura dos campos, até ao processamento e à comercialização nas feiras.
Hermínia, uma das agricultoras participantes, regressou consciente de que “usando os produtos químicos eu vou matando a minha vida aos poucos, a minha família, as pessoas da minha comunidade, os consumidores dos meus produtos e por aí fora, então, eu quero fazer o melhor”.
Bruno Monteiro, técnico do CADR, destacou que “relativamente à produção, a técnica do plantio direto é uma das práticas muito boas para que nós adaptemos à nossa realidade” – e José de Carvalho já iniciou a técnica com a plantação de repolho, em São José.
Precisaremos de mais tempo, para vermos mais resultados desta experiência proporcionada, mas não temos dúvidas da grande aprendizagem que significou para todos.
Esta viagem teve um enorme apoio logístico da parte da Embaixada do Brasil em São Tomé e Príncipe, à qual não podemos deixar de dirigir o nosso profundo agradecimento, mais concretamente ao Sr. Embaixador Pedro Luiz Dalcero.
O projeto de Gestão Paisagística é levado a cabo num consórcio entre Oikos – Cooperação e Desenvolvimento, BirdLife International e Zatona ADIL, com financiamento da European Commission e Camões, I.P.