Estas ONG portuguesas, em parceria com a Cáritas Moçambicana e a Associação Luarte – vão estar a trabalhar nas zonas críticas mais afetadas após a passagem dos ciclones Idai e Kenneth – províncias de Sofala e Cabo Delgado – apoiando a recuperação do sector agrícola para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias e a restauração económica das comunidades.
O projecto apoiará mais de 22.500 pessoas durante 2 anos.
A intervenção, desenvolvida em consórcio sob a coordenação da Oikos, contribui para uma rápida recuperação produtiva das famílias mais afetadas, que lhes permita, de forma autónoma e sustentável, assegurar a satisfação das necessidades alimentares e nutricionais do agregado familiar. No entanto vai mais além, apoiando a retoma urgente dos processos e dinâmicas comerciais e de mercado onde estavam integradas de forma a tornar esta população mais resiliente perante potenciais eventos semelhantes que ocorram no futuro.
Serão fornecidos kits agrícolas de qualidade para aumento da produção agrícola, dada formação a grupos de produtores para aumento da produção e produtividade, instalados sistemas de irrigação, captação e armazenamento de água. Será ainda melhorada a capacidade da população no armazenamento e preservação de alimentos.
A intervenção estará ainda fortemente orientada para o trabalho de prevenção de catástrofes, para que as comunidades estejam melhor preparadas para responder aos impactos futuros de desastres naturais.
Estas organizações acreditam que é fundamental que o trabalho de emergência possa evoluir para projetos a longo prazo que garantam uma vida digna e sustentável das comunidades locais. Assim, acreditam que este será um trabalho de forte impacto para as mais de 4.500 famílias que irão beneficiar deste apoio.
O financiamento será do Fundo de Reconstrução para Moçambique acionado pelo Governo Português, através do Camões, I.P.