Ao fim de 10 anos de trabalho conjunto da Oikos, Ordem Religiosa das “Hijas de la caridad de San Vicente de Paul”, o Ministério para o Investimento Estrangeiro e Colaboração Económica e o Ministério de Saúde Pública, foi inaugurado dia 3 de Dezembro o centro médico psicopedagógico Idade de Ouro, em Cuba.
A data coincide com o Dia Internacional das pessoas com deficiência e Dia da medicina Latino-Americana.
“La Edad de Oro” já era uma referência na capital cubana, acolhendo pessoas portadoras de deficiência física e mental profunda. No entanto, tinha graves carências ao nível das infra-estruturas base, fortemente deterioradas pelos anos e com barreiras arquitetónicas para a especificidade dos pacientes. Considerando todas as limitações estruturais, a oikos e os seus parceiros optaram pela construção de raiz de um novo edifício e seu re-equipamento. O anterior edifício tornou-se num lar de acolhimento para idosos.
É com grande a orgulho que a Oikos vê “La Edad de Oro” abrir portas e recebe com emoção o reconhecimento público desta década de trabalho com os seus parceiros. Na foto, Raquel Calás Martínez em representação da Oikos, uma das nossas colaboradoras mais antigas e responsável de projetos em Cuba.
Sem barreiras arquitetónicas que limitem a mobilidade, moderno, espaçoso, funcional e com espaços verdes, o novo Centro Médico Psicopedagógico Idade de Ouro tem todas as condições para garantir a atenção geral aos pacientes com deficiência mental, sensorial e motora, bem como favorecer sua integração social. Este centro médico acolhe 300 pessoas, na sua maioria residentes.
Presta diferentes serviços médicos desde a medicina geral a especialistas de medicina física e reabilitação, terapia física e ocupacional, nutrição e enfermagem. Também providencia aulas voltadas para o atendimento psicopedagógico dos pacientes, com equipa graduada em desenvolvimento e educação de crianças com deficiência mental.
Existem ainda áreas lúdico-recreativas, espaços verdes e serviços auxiliares de lavandaria, costura e cozinha.
“A partir de agora, o maior desafio é oferecer melhor atendimento aos pacientes, com melhor qualidade, para que se sintam em casa, porque é para isso que este projeto foi realizado. As barreiras arquitetónicas foram removidas e as pessoas têm, numa única estrutura, toda a assistência e especialidades voltadas para elas, de acordo com a sua deficiência. O objetivo é oferecer assistência de qualidade, mas é preciso muito amor, muita sensibilidade para fazê-los felizes”.
María Elena Collado, diretora do centro com 20 anos de experiência na antiga sede.
Entre os principais financiadores deste projeto estão a embaixada do Qatar em Cuba e o Vaticano, além de diferentes entidades privadas.
Veja aqui o antes e depois das instalações.
Fotos de: Oikos; Gramna.cu; MINSAP Cuba e Tribuna.cu