Moçambique

Fim de projeto em Moçambique: alcançada melhoria da capacidade de resposta a desastres naturais

O projeto Prevenção de catástrofes naturais através de soluções de base comunitárias na área costeira em Mossuril e Mogincual, Ilha de Moçambique surgiu no quadro de uma parceria entre a Oikos e o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), órgão do Governo Moçambicano responsável pela resposta a desastres naturais, e a associação LUARTE – Arte, Cidadania e Transformação Social, organização não-governamental para o desenvolvimento Moçambicana, ambos parceiros da Oikos em Moçambique desde 2008.

Concluído no final de 2011, o projeto foi elaborado no contexto das intervenções de redução de risco de desastres que a Oikos tem vindo a implementar em Moçambique desde 2008, logo após a passagem do ciclone “Jowke”.

 

Em conjunto com os parceiros locais, as iniciativas desenvolvidas contribuíram para a melhoria da capacidade de resposta a desastres naturais das comunidades da área costeira de Nampula através da proteção de reservas de alimentos, fontes de água e habitações; como também desenvolveram um sistema terrestre e marítimo de alerta precoce, a nível distrital e interdistrital, articulado a nível provincial entre Ilha de Moçambique, Mossuril e Mogincual.

 

Para além disso, minimizou-se a dependência destas comunidades face aos recursos externos e, ao mesmo tempo, melhoraram-se as competências para as comunidades se articularem a nível municipal e distrital, aumentando não só a sua capacidade de prevenção, como também de resposta aos desastres naturais que ocorrem.

 

As principais iniciativas realizadas durante o projeto consistiram na construção de silos de grãos familiares resistentes a ciclones; na implantação de ferramentas que permitem a proteção das fontes de água nas comunidades; no reforço das infraestruturas de habitação; e na promoção do conhecimento comunitário sobre desastres naturais entre as populações beneficiárias.

 

Foram também elaborados Sistemas de Alerta Precoce (SAP); ministradas formações para os atores envolvidos; instituídos elementos fixos dos SAP; e foram realizados testes de simulação dos Sistemas de Alerta Precoce.

 

1.273 pessoas foram beneficiadas directamente por este projeto, multiplicadoras de estratégias de preparação e gestão de risco nas suas comunidades, e que indiretamente beneficiaram 39.200 pessoas. Este projeto teve o co-financiamento da Comissão Europeia (ECHO).