Artigo publicado no Portal Fátima Missionária
“Portugal está em contracorrente”
A Assembleia da República votou a nova Lei de Bases da Economia Social, sem aprovar a figura da «empresa social», refere a Oikos em comunicado, alertando para as consequências desta opção
Em comunicado de imprensa divulgado esta terça-feira, 9 de abril, a Oikos refere que o «poder político em Portugal está em contracorrente». «Portugal, na Lei de Bases da Economia Social aprovada há dias, deixou de fora a figura da empresa social», alerta a organização sem fins lucrativos. Com esta decisão, «fica fechada a oportunidade» de os vários atores sociais promoverem a «criação de entidades» para desenvolverem atividades de natureza comercial com «fins primordialmente sociais e ambientais», sublinha a Oikos no mesmo documento.
A Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) considera que a «experiência internacional dos últimos 20 anos demonstra que as empresas sociais são o formato ideal para a parceria entre organizações sociais» e cidadãos, que «querem passar da atitude passiva de atribuição de um donativo à participação no investimento em projetos». A ONGD, que este ano completa os seus 25 anos, trabalha com as comunidades de regiões e países mais pobres, «independentemente da sua localização geográfica».
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