Comunicado de Imprensa Oikos
06/10/2011
“Exigimos aos líderes europeus um compromisso com a erradicação da pobreza e o acesso universal à energia em 2030.”
Este é o apelo de um grupo diverso de organizações da sociedade civil desde a Europa até à África Subsariana, ao qual Portugal se junta através da ONG portuguesa Oikos.
Com um enfoque particular na África Subsariana, como a região afectada de modo mais extremo, este grupo exige mais vontade política da UE para aumentar a quantidade e qualidade de financiamento europeu à distribuição de energia a tod@s.
O apelo foi dirigido numa carta conjunta endereçada à Comissão Europeia, em particular ao seu presidente José Manuel Barroso. A União Europeia, sendo o maior doador para a Ajuda Pública ao Desenvolvimento no mundo, tendo o compromisso de defender o desenvolvimento sustentável, e tendo grande influência política global, está singularmente bem posicionada para se tornar um líder no movimento para o acesso universal à energia.
Entre outros, pretende-se que haja um aumento da qualidade e quantidade dos financiamentos para o acesso à energia; que este acesso tenha como enfoque a redução da pobreza e desenvolvimento sustentável; e ainda que seja considerado como motor para a criação de rendimentos e empreendedorismo.
Apesar de negligenciado durante décadas, está a emergir um consenso global sobre a importância do acesso sustentável à energia como condição para o bem-estar das pessoas no mundo, o futuro da economia global e para a preservação do nosso planeta. É hoje amplamente aceite que o acesso à energia para todos é fundamental para reduzir a pobreza e alcançar um desenvolvimento sustentável. Por isso, é preciso agir.
Consulte a carta na íntegra e as Organizações subscritoras aqui:
Versão original | Versão portuguesa
Sobre a Oikos
A Oikos – Cooperação e Desenvolvimento é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesa, constituída em 1988. Em 1992, o Estado Português reconheceu-lhe o estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública e, em 2000, foi-lhe atribuído o Estatuto Consultivo junto do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC).
Tem como missão erradicar a pobreza extrema e garantir que todas as pessoas usufruam do direito a uma vida digna. Trabalhando nas áreas de Acção Humanitária, Vida Sustentável e Cidadania Global, actua através de delegação própria em Cuba, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Moçambique, Nicarágua, Peru e Portugal.
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