O alerta de cheias no centro de Moçambique foi dado há duas semanas. Com a subida das águas, cerca de 35 mil pessoas já foram evacuadas para centros de reassentamento, sem acesso a alimentação nem água potável.
“Às dificuldades de apoio local no momento a estas 6500 famílias, acresce uma perca que se estima já de 31.000 hectares de colheitas, bem como dos alimentos armazenados para o seu sustento. Se a situação se continuar a agravar, cerca de 285 mil pessoas serão afectadas pela subida do rio Zambeze.” Claire Fallender, Coordenadora Geral da oikos em Moçambique.
“Às dificuldades de apoio local no momento a estas 6500 famílias, acresce uma perca que se estima já de 31.000 hectares de colheitas, bem como dos alimentos armazenados para o seu sustento. Se a situação se continuar a agravar, cerca de 285 mil pessoas serão afectadas pela subida do rio Zambeze.” Claire Fallender, Coordenadora Geral da oikos em Moçambique.
As maiores necessidades identificadas são:
• A população afectada não tem, actualmente, acesso a água potável. Com as inundações, os danos e a contaminação dos poços e fontes de água conduzirão a fortes problemas de epidemias e saneamento ambiental.
• Distribuição de alimentos – para além da falta de acesso aos alimentos no momento, as famílias perdem também os que tinham armazenados, bem como os seus campos de cultivo.
• Medidas de prevenção do risco que visem reduzir o impacto das cheias.
A oikos actua em Moçambique desde 1991, com projectos a decorrer, nomeadamente na zona de intervenção da província da Zambézia.
Neste momento temos uma equipa de 65 pessoas em Moçambique. Na zona afectada, temos já uma equipa de 17 técnicos a responder à emergência através de:
• Construção de poços de água, canais de drenagem e poços manuais.
• Instalação de bombas de água a pedal.
• Distribuição de materiais agrícolas.
• Controlo de erosão das zonas afectadas pelas inundações.
• Prevenção de riscos de desastres naturais em escolas.
Informamos que, com os projectos actualmente em curso em Moçambique, a oikos está a beneficiar 49.039 pessoas, o que corresponde a 11.676 famílias.
Os recursos necessários para a oikos reduzir a vulnerabilidade e capacitar uma família durante um ano são 93,00€ (valor certificado pela SGS – Société Générale de Surveillance, a maior organização mundial no domínio da inspecção, verificação, análise e certificação).
A oikos é a primeira ONGD portuguesa com Relatório de Sustentabilidade, auditado e certificado por auditores internacionais.
Poderá consultar toda a actividade da oikos no período 2006-2007 em www.oikos.pt
Para qualquer esclarecimento por favor não hesite em contactar-nos.
Claire Fallender, Coordenadora Geral da oikos em Moçambique, estará em Portugal até final desta semana (dias 10 e 11 de Janeiro), pelo que poderemos dar informações mais concretas da situação no local.