Continuamos à espera… de igualdade, de justiça social, de acesso a saúde sexual e reprodutiva. De exercício dos direitos humanos, para todas as pessoas. Sobretudo as mais invisíveis e que mais facilmente estão em situação evitáveis de vulnerabilidade, pobreza, doença e exclusão: as raparigas e mulheres.
Continuamos à espera é uma campanha de sensibilização e acção que parte de uma chamada de atenção para as situações de profunda discriminação e desigualdade que continuam a existir em qualquer parte do mundo e face às quais não podemos ficar indiferentes nem a aguardar que os tempos e a mudança de mentalidade resolvam.
Centrada nas temáticas da Saúde Sexual e Reprodutiva, Justiça Social, Igualdade de Género e Oportunidades e baseada nos Direitos Humanos, esta campanha é da iniciativa de organizações portuguesas da sociedade civil: P&D Factor – Associação para a Cooperação e Desenvolvimento, CCC- Associação Corações com Coroa, AJPAS – Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e Saúde e Oikos – Cooperação e Desenvolvimento.
Continuamos à Espera parte da constatação do que foi ou não alcançado com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM, 2000-2015) e das razões que o determinaram, da agenda inacabada do Plano Acção do Cairo (1994) e da Plataforma de Acção de Beijing (1995) bem como dos acordos posteriores. Com o impulso que os ODM geraram, as agências das Nações Unidas desenvolvem neste momento trabalho e conversações em parceria com governos e sociedade civil, tendo em vista a criação e elaboração de uma nova Agenda de Desenvolvimento pós-2015. Mas em 2014 há importantes balanços a fazer e decisões a tomar!
Assim, Queremos INFORMAR, INSPIRAR, MOBILIZAR e AGIR em torno daAgenda de Desenvolvimento Pós-2015 com vista à promoção e defesa de um ambiente social e político favorável ao exercício dos direitos humanos em igualdade de todas as pessoas.
Continuamos à espera de ver as pessoas no centro das políticas e agendas de desenvolvimento e assegurar que todas as pessoas, sobretudo as mulheres e as adolescentes, têm acesso à informação, aos serviços e à protecção de que precisam para ter uma vida segura, saudável e gratificante.