Uma consequência de pobreza do Nordeste brasileiro é o analfabetismo e o abandono escolar. Para esta situação concorre a falta de professoras rurais com formação básica adaptada, os programas escolares não adaptados à vida rural, etc. A ação deste projeto cuidou de desenvolver uma proposta pedagógica em que a escola valoriza a agricultura e a vida rural, sem abdicar das suas funções de alfabetizadora, educadora e promotora do saber.

Mediante a capacitação das professoras e pessoal educativo das escolas conseguiu-se que o processo ensino/educação fizesse da vida na zona rural (o calendário agrícola, a produção, a cultura, os recursos naturais) o seu conteúdo e o seu instrumento pedagógico. As atividades rurais orientaram boa parte das atividades escolares (o programa contava com quatro unidades correspondentes aos quatro períodos agrícolas no Agreste).