Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, visitou campo apoiado pela Oikos em Moçambique.
Depois de Vanuatu e das Caraíbas, António Guterres escolheu visitar Moçambique por ser uma das regiões do mundo mais sensíveis às alterações climáticas, tal como aconteu recentemente com o ciclone IDAI.
Esta manhã, 12 de Julho, visitou o campo de reassentamento de Mandruzi, Mandruzi, no Dondo, onde a Oikos tem feito distribuição alimentar de emergência em parceria com o PAM (Programa Alimentar Mundial).
Guterres esteve com as elementos de organizações humanitárias que estão a trabalhar na emergência após o ciclone Idai, que atingiu a região em março. A Oikos também foi convidada a estar presente, tendo sido representada por Pedro Crespo, coordenador de acção humanitária.
Num breve discurso, o secretário-geral salientou a importância da comunidade internacional continuar a ajudar o país e a necessidade da preparação e prevenção de catástrofes, com uma mudança de vida nas comunidades por forma a estarem mais preparadas para as alterações climáticas.
O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março, afetando cerca de 1,8 milhões de pessoas. Pouco tempo depois, Moçambique voltou a ser atingido por um ciclone, o Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em abril, afetando outras 250.000.
Recordamos que, desde o dia 27 de março, ao abrigo da cooperação com o Programa Alimentar Mundial, a Oikos, liderando um consórcio com a ONG parceira CEFA, cumpriu a distribuição de cerca de 1000 toneladas de ajuda alimentar para aproximadamente 35 mil famílias, ou seja 175 mil pessoas.