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Política de biocombustíveis da UE tem um custo demasiado elevado – é tempo de corrigir uma política fracassada

A Oikos assinou, conjuntamente com outras Organizações da Sociedade Civil internacionais, uma carta dirigida aos decisores políticos da União Europeia, expressando preocupações relativamente aos custos económicos, sociais e ambientais da atual política de biocombustíveis da UE.

Na carta enviada, as Organizações salientam a destruição de ecossistemas vitais e reservatórios de carbono que a produção de biocombustíveis provoca, acabando assim por ter níveis de emissões de gases de efeito estufa iguais ou superiores aos combustíveis fósseis. É ainda demonstrada uma grande preocupação pelo facto de a fome e a pobreza serem agravados, devido ao apropriamento indevido de terras e do aumento e volatilidade do preço dos alimentos.

 

A Carta mostra ainda os elevados custo que a política de biocombustíveis tem para os Europeus (tanto contribuintes, como condutores) – €10 mil milhões -, o que já levou a que grandes organizações mundiais como a OCDE, o FMI e o Banco Mundial apelassem aos governos do G20 para “eliminarem as disposições das políticas nacionais atuais que subsidiam (ou obrigam) o consumo e produção de biocombustíveis”.

 

Por fim, apela-se a uma mudança verdadeiramente ecológica nos transportes, na Europa, propondo-se soluções como a melhoria dos transportes públicos, ou a mudança para electricidade renovável ecológica.

 

Consulte aqui a carta enviada, e as organizações subscritoras.