Uma catástrofe natural devastou o sudoeste asiático no dia 26 de dezembro de 2004. A região de Banda Aceh, onde se localiza a ação, foi a mais afetada. Para além das centenas de 90.000 mortos, o tsunami teve como consequência a deslocação de inúmeras comunidades costeiras para áreas menos afetadas. Houve uma quebra dos serviços sociais básicos (água e saneamento, saúde, educação) e destruição dos meios de subsistência (agricultura, pesca e indústria), criando uma situação de insegurança alimentar e aumentando a dependência destas populações face à ajuda externa.

O Governo Indonésio promoveu a criação de campos de transição para o acolhimento de deslocados internos, prevendo o seu funcionamento por um período não superior a 2 anos, e a Oikos forneceu o abastecimento de água potável, bem como a melhoria das condições de saneamento básico e meio ambiente, em sete campos de deslocados.  Para isto, foram capacitados enfermeiros e promotores de saúde comunitários, através de ações de formação específicas e on-job, assim como na gestão integrada de 2 postos de saúde.

Esta solicitação foi efetuada pelo Departamento de Obras Públicas da Indonésia e pelo Comité Internacional da UNICEF, entidades com mandato para coordenação do setor de água e saneamento.