Pretendemos estabelecer uma gestão marinha eficaz e participativa, com o intuito de conservar a biodiversidade marinha de importância global, sustentar os recursos pesqueiros que suportam o bem-estar das comunidades locais e reduzir ameaças críticas como a degradação de habitats e práticas pesqueiras insustentáveis.​

São Tomé e Príncipe possui uma elevada biodiversidade marinha, incluindo áreas de importância global como a Reserva da Biosfera da UNESCO na ilha do Príncipe. A pesca é a segunda atividade económica mais relevante no país, mas enfrenta sérios desafios como sobrepesca, degradação de habitats e fraca capacidade de gestão. O ecossistema marinho abriga espécies ameaçadas como tartarugas e tubarões. As comunidades costeiras dependem fortemente da pesca para segurança alimentar e subsistência. No entanto, práticas destrutivas e pressões externas como o turismo e a exploração petrolífera agravam os riscos. Até ao início do projeto, STP não dispunha de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs). O projeto visa criar e gerir a primeira rede nacional de AMPs, co-desenhada com as comunidades locais, promovendo a conservação e a resiliência socioeconómica. ​

Assim, iremos atuar:

• No reforço da capacidade de comunidades e governo para participar eficazmente no processo de consulta das AMPs.​
• Na capacitação local e governamental melhorada para gestão e fiscalização das AMPs, através de co-gestão comunitária.​
• Na monitorização ativa das AMPs estabelecidas, envolvendo comunidades locais e parceiros.​
• No suporte político e comunitário assegurado para as AMPs e expansão futura da rede.