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Técnica não-invasiva para estudar a fauna marinha

Esta técnica não-invasiva para estudar a fauna marinha consiste em atrair diferentes espécies para uma câmara subaquática usando um isco, o que permite registar em vídeo a presença e comportamento de espécies distintas, assim como calcular abundâncias relativas.

“No projeto Criação de uma rede de áreas marinhas protegidas (AMps) em São Tomé e Príncipe, os BRUVs estão a ser utilizados para entender principalmente a variação na abundância, distribuição e diversidade de espécies importantes para a pesca e conservação em diferentes habitats como o “glá-glá”, rocha e areia, permitindo a comparação, no futuro, do sucesso destas AMPs”, explica o coordenador técnico do projeto em São Tomé, Ricardo Freitas.

Polvos, raias, tartarugas e muitas outras espécies foram já registadas durante esta temporada!

Além de ser uma técnica não-invasiva (por exemplo, a pesca científica requer colheita), os vídeos captados podem ser utilizados para a formação de alunos, técnicos e pesquisadores sobre a identificação de espécies, além de serem úteis para atividades de divulgação e sensibilização ambiental em escolas e comunidades piscatórias.

Desde já agradecemos a colaboração, esforço e dedicação de todos os pescadores e mergulhadores envolvidos neste processo, assim como à equipa do #omalividanon do Príncipe pelo apoio prestado.

Este projeto é implementado, em consórcio, pela Fauna e Flora Internacional (organização líder do projeto), Oikos, Fundação Príncipe e MARAPA, com financiamento do Blue Action Fund, Arcadia e Cooperação Portuguesa.