Moçambique

Um ano após ciclone Idai, milhões de pessoas ainda precisam de ajuda em Moçambique

Desastre natural aconteceu entre 14 e 15 de março de 2019. 2,5 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária devido aos ciclones, secas e inundações que afetaram o país.  

Um ano depois de o ciclone Idai atingir três países do sudeste africano, milhões de pessoas ainda precisam de assistência humanitária e apoio à reconstrução de meios de subsistência.  

O ciclone de categoria 4 atingiu Moçambique em 14 de março de 2019, continuando depois para os países vizinhos Zimbábue e Maláui. Seis semanas depois, aconteceu o ciclone Kenneth, que estendeu os danos ao norte do país. 

 

Apenas em Moçambique, as Nações Unidas estimam que 2,5 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária devido aos ciclones, secas e inundações. 

Segundo a Organização Internacional para Migrações, OIM, mais de 100 mil moçambicanos continuam a viver em 76 locais de reassentamento. Nos últimos meses, outros desafios pioram a situação humanitária. 

Na parte do sul do país, continua uma seca prolongada. Em outras áreas, incluindo Sofala, uma das mais atingidas pelo Idai, três meses de chuvas afetaram mais de 150 mil pessoas. No total, as chuvas danificaram mais de 4 mil abrigos nos locais de reassentamento. 

O Programa Mundial para a Alimentação, PMA, informou que a falta de financiamento afeta muitas das pessoas mais atingidas.

O problema obrigou o PMA a reduzir pela metade as rações alimentares para 525 mil pessoas na província de Sofala, a mais atingida pelo ciclone. Se a agência não receber mais fundos, em breve, esse apoio será interrompido completamente ainda este mês.

 

A Oikos tem esteve em colaboração total com o PMA desde o início no apoio à emergência e distribuiu alimentos 239.500 pessoas. Também, com apoio do governo português através do Instituto Camões, I.P. distribuiu bens essenciais a mais de 1000 famílias.

 

Clique na imagem para ver maior:

 

Conheça o novo projeto de reconstrução da Oikos em Moçambique.

 

Pode ver um resumo da ação da Oikos na emergência aqui.

 

Texto adaptado e números ofociais de www.news.un.org