O Relatório sobre vulnerabilidade e resiliência apela à prestação universal de serviços sociais básicos e a políticas mais enérgicas de proteção social e de promoção de emprego, para promover e consolidar o progresso em matéria de desenvolvimento humano.
Segundo as medições da pobreza com base no rendimento, 1200 milhões de pessoas dispõem de 1,25 dólares americanos ou menos por dia para viver. Contudo, os mais recentes cálculos do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) do PNUD revelam que quase 1500 milhões de pessoas em 91 países em desenvolvimento vivem em situação de pobreza multidimensional, com privações cumulativas na saúde, educação e níveis de vida. E, ainda que a pobreza esteja a diminuir à escala global, quase 800 milhões de pessoas estão em risco de recair na pobreza, caso sejam afetadas por crises financeiras ou desastres naturais.
Índice de Desenvolvimento Humano revela abrandamento geral do crescimento
O nível de desenvolvimento humano continua a aumentar globalmente, no entanto regista-se, em todas as regiões, uma desaceleração no ritmo de crescimento acompanhado de um progresso muito irregular.
No cômputo geral, a globalização propiciou grandes progressos no desenvolvimento humano, sobretudo em muitos países do Sul. No entanto, também se vive hoje, em todo o mundo, um sentimento generalizado de precariedade – no que respeita aos meios de subsistência, à segurança pessoal, ao ambiente e à política mundial.
O desenvolvimento humano está ameaçado pela vulnerabilidade persistente. Se essa vulnerabilidade não for enfrentada de forma sistemática, através de políticas e normas sociais, o progresso não será equitativo, nem sustentável.
O Relatório Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência apresenta uma nova perspetiva sobre a vulnerabilidade e propõe formas de reforçar a resiliência.
Resumo – principais conclusões
Todas as informações sobre o Relatório no site do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento