Pretende-se recuperar a capacidade produtiva de alimentos em sistemas familiares e cooperativos afetados pelo furacão Irma no litoral norte da província de Villa Clara, com uma abordagem sustentável e de redução de riscos diante de novos efeitos climáticos.

Em 6 de setembro de 2017, o Furacão Irma, com ventos de 295 km/h, tornou-se um dos furacões mais poderosos já registrados no Atlântico. Irma foi considerado um fenómeno natural extremo com características relacionadas com os efeitos das mudanças climáticas. Devido ao seu amplo raio de ação, praticamente nenhum território da ilha escapou aos seus efeitos com chuvas intensas, ondas de 7 e 9 metros, penetrações no mar e inundações) deixando para trás danos ambientais, económicos e sociais.

A região central de Cuba foi a mais afetada, especialmente Villa Clara, onde o furacão afetou toda a província de uma forma ou de outra. O impacto de Irma foi tão grande que o país não tem solvência económica para cobrir os custos e satisfazer todas as necessidades, apesar dos gestos de solidariedade de vários países, das Nações Unidas e da cooperação internacional com presença em Cuba, entre eles, a Cooperação Portuguesa, através do Instituto Camões e Oikos, através de um apoio de emergência a 800 famílias da Província de Villa Clara.

Recuperou-se a capacidade produtiva de alimentos em sistemas familiares e cooperativos no litoral norte da província de Villa Clara, através de:

• Produção de vegetais em parcelas afectadas pelo furacão Irma. Meta: 500 toneladas anuais de vegetais.
• Produção de sementes de hortaliças e vegetais em propriedades familiares 4 municípios. Meta: 900.000 posturas anuais de tomate, repolho, pimenta, entre outros vegetais disponíveis para produtores e produtores em 4 municípios.