A Oikos está a apoiar o processo de formalização do direito de uso e aproveitamento de terras agrícolas em Nampula. Esta semana foi entregue o processo técnico com parecer positivo da Associação de Produtores Munla Mmale ithu murropuanha de Metapa Liúpo, sinal que este está prestes a ser finalizado e que os produtores terão de forma oficial o direito ao uso das terras onde praticam agricultura desde sempre.
A Associação Cojamo, em Moçambique – Nampula, já tem o seu campo de produção agrícola para implementação de agricultura sustentável. Nestes campos demonstram-se técnicas ambientalmente responsáveis aos agricultores, para que as possam replicar nas suas comunidades e melhorar assim as suas capacidades de produção agrícola.
Em Moçambique, um dos fatores que contribui para a persistência da pobreza no meio rural é o pouco conhecimento da população sobre como tirar o melhor rendimento da terra e recursos naturais de forma sustentável.
Desastre natural aconteceu entre 14 e 15 de março de 2019. 2,5 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária devido aos ciclones, secas e inundações que afetaram o país.
Um ano depois de o ciclone Idai atingir três países do sudeste africano, milhões de pessoas ainda precisam de assistência humanitária e apoio à reconstrução de meios de subsistência.
O Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve esta semana em visita a Moçambique. A Oikos participou do encontro na Beira com as ONG portuguesas que vão dar continuidade ao processo de reconstrução de Moçambique, como resposta aos ciclones Idai e Keneth, com financiamento do Estado Português através do Camões,I.P.
A Oikos vai liderar um dos 5 projetos financiados pelo Governo Português, através do Camões I.P, trabalhando em consórcio com a Caritas Portuguesa, Caritas Moçambicana, ADPM e Associação Luarte para reconstrução de Moçambique. Vamos iniciar um projeto de recuperação agrícola a 2 anos nas zonas críticas mais afetadas pelos ciclones Idai e Kenneth, nas províncias de Sofala e Cabo Delgado, que apoiará mais de 22.500 pessoas.
O objetivo é garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias e a restauração económica das comunidades.
A Oikos vai promover uma Residência Ambiental na Ilha de Moçambique nos dias 20,21 e 22 de Março. Durante 3 dias, diversos actores comprometidos com a gestão sustentável dos recursos naturais, com perspetivas e interesses diferentes, irão envolver-se num espaço de debate, troca de experiências e actividades diversificadas com enfoque na melhoria de suas intervenções, aprendizagens e partilha de boas práticas.
A Oikos, em parceria com a Welthungerhilfe e financiamento da DGECHO/Comissão Europeia, recuperou os meios de subsistência das famílias afectadas pelas cheias nas províncias da Zambézia e Nampula.
Dinis Chembene, coordenador do projeto ReLive que pretende restaurar os meios de subsistência das comunidades afectadas pelas cheias em Zambezia e Nampula, foi entrevistado para a Rádio local de Mossuril.
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