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Oikos vai distribuir alimentos a 79 mil pessoas em Moçambique

Os preços dos alimentos de Moçambique aumentaram em mais de 100% em algumas áreas afetadas, enquanto os custos de transporte dobraram ou triplicaram. As famílias, muitas já com pouca capacidade de compra, agora perderam tudo e são incapazes de comprar itens básicos. A Oikos fez esta semana um acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas para a distribuição de bens alimentares a 79 mil pessoas em Moçambique.

Durante 3 meses a Oikos estará nos distritos de Dondo e Nhamatanda a distribuir alimentos em centros de acolhimento, todos os dias. A Oikos está desde já a trabalhar: foram identificadas as pessoas mais vulneráveis e que precisam de ajuda mais urgente, encontrados pontos de armazenamento e distribuição, tratados todos os pormenores logísticos. Organização e comunicação serão fundamentais para o sucesso na gestão de multidões na distribuição alimentar.

 

Este trabalho vai ser assegurado por uma equipa de aproximadamente 50 pessoas, desde a coordenação, logística, transporte, segurança, entre outros. A ONG portuguesa terá colaboradores seus destacados para esta emergência e trabalhará em conjunto com parceiros humanitários no local, como a CEFA Onlus (ONG italiana).

 

Outro foco da ajuda humanitária da Oikos será a distribuição de kits de emergência, como de água e saneamento, distribuindo purificadores de água e produtos de higiene; de abrigo para construção de proteção temporária e de bens de primeira necessidade como utensílios de cozinha e limpeza, esteiras e cobertores.

 

Este trabalho será centrado nos distritos de Dondo e Beira, também durante 3 meses, com apoio do Governo Português através do Instituto Camões, I.P. e parceiro local.

 

A situação humanitária após o ciclone IDAI agrava-se pelos altos níveis de pobreza. Apesar de uma tendência decrescente na incidência da pobreza ao longo dos anos, o nível de pobreza continua muito elevado e as desigualdades também.

Esta é a resposta rápida de emergência da Oikos, mas 3 meses não chegarão.

 

Os próximos meses serão extremamente difíceis, mas a Oikos conta estar ao lado da população em risco, alargando posteriormente a sua intervenção para o apoio à recuperação dos meios de vida e promoção da segurança alimentar e nutricional.

 

Ajude a nossa missão em Moçambique: www.oikos.pt/emz