A divulgação de ofertas de emprego falsas é uma das estratégias vulgarmente utilizadas pelos/as traficantes para recrutar potenciais vítimas. Devemos ter em conta que, para que um crime de TSH ocorra, não é necessário transpor as fronteiras internacionais. No entanto, estar num país estrangeiro poderá dificultar a resolução de situações dessa natureza.
Apresentamos, em seguida, algumas estratégias que permitem reduzir drasticamente o risco de envolvimento em redes de Tráfico Humano por parte de quem pretende iniciar um percurso emigratório com fins laborais:
1. UTILIZAR PROGRAMAS FORMAIS DE PROCURA DE EMPREGO
Para procurar um emprego no estrangeiro de forma protegida, sugere-se o recurso a programas e organizações, nacionais ou europeus, formalmente reconhecidos. Oferecem maior grau de segurança do que ofertas divulgadas informalmente, nos jornais ou via internet.
Um bom exemplo de programa formal de procura de emprego no estrangeiro é a Rede Eures:
2. AVERIGUAR A FIABILIDADE DAS OFERTAS DE EMPREGO
Independentemente de serem utilizados meios formais ou informais para realizar a procura de emprego no estrangeiro, será sempre prudente confirmar a veracidade das informações recolhidas. Para isso, aconselha-se o contacto com o Gabinete de Apoio ao Emigrante mais próximo. Os Gabinetes de Apoio ao Emigrante são estruturas de cooperação entre a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP) e os Municípios de Portugal que têm capacidade para verificar se a empresa que apresenta a oferta existe e se tem uma boa reputação no mercado do país em que se encontra.
3. CONHECER OS DIREITOS DOS/AS TRABALHADORES/AS RESIDENTES NO ESTRANGEIRO
Para obter informações sobre os direitos que assistem os/as trabalhadores/as no estrangeiro, aconselha-se contactar a Rede EURES , os Gabinetes de Apoio ao Emigrante e o Centro da Segurança Social do respetivo distrito de residência, para tratar de questões específicas, como a proteção na doença.
4. CUMPRIR ALGUMAS DICAS DE SEGURANÇA