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Joaquim da Silva vive no distrito de Moma em Nampula com os seus 6 filhos. Joaquim vivia dos produtos agrícolas que cultivava e foi através da sua participação na formação de planos de negócio e poupança e créditos rotativos que aprendeu novas habilidades técnicas e a criar rendimento extra agrícola.
“Sei que a comercialização é uma actividade realizada maioritariamente por homens, mas tenho o sonho de me tornar uma grande comerciante agrícola de minha comunidade de Nailocone”.
Márcia João é uma jovem de 27 anos, casada e com 6 filhos. A sua família vive no distrito de Rapale, província de Nampula, no distrito de Rapale. A Márcia sempre viveu a base da agricultura de sequeiro, onde vendia os seus excedentes em caso de uma boa campanha agrícola, que sempre esteve a baixo de 40’000MTN (cerca de €550) de rendimento anual.
Siraila Lavia não planificava ou calculava os lucros da sua actividade, levando ao enfraquecimento do seu negócio de venda de peixe. Após a formação em gestão de negócios, passou a ter mais controlo do seu negócio, fazendo o registo das suas vendas, cálculo do rendimento e lucros.
Sentado ao lado da mulher e dos filhos ainda menores, Armando Ruiz Neyra, um pequeno produtor de banana orgânica do distrito de Salitral, conta-nos que há oito anos vivia na região de Loreto, onde trabalhava humildemente como moto-taxista. Hoje, abre os olhos, e junto da família rega três hectares e meio de plantações de bananas orgânicas, o que vai permitir que daqui a alguns anos, os seus “filhotes” - como lhes chama - possam cumprir o sonho de um dia serem médicos.
São aproximadamente oito da manhã e a Dona Justa More Yovera recebe-nos na sua parcela e diz-nos que há quatro horas que está a desfolhar todo o hectare e meio que tem de cultivo de bananas orgânicas.
Gumersindo Távara Rosales dedicou toda a sua vida ao cultivo de milho e com o pouco lucro que a colheita lhe dava, mal podia alimentar os cinco filhos. Após muito se questionar, optou pelo cultivo de bananas orgânicas e hoje é um dos 6.500 pequenos produtores que exportam bananas para mercados em todo o mundo.
A pesca só dava para sobreviver, mas não para nos desenvolvermos. Este terminal pesqueiro é a nossa salvação e aquilo que vai mudar verdadeiramente a nossa vida.
Entre muitas outras iniciativas, a Unidade Municipal Ambiental (UMA) incentiva a recolha organizada de lixo nas comunidades beneficiadas, dando todo o apoio logístico e requisição gratuita de enxadas, carrinhos de mão e bidões para recolhas maiores.
É um espaço de jovens para jovens. Tenta ver-se os jovens não como beneficiários mas os protagonistas.
A Oikos no Mundo
Trabalhamos com comunidades de regiões e países mais pobres, promovendo a saúde pública, alimentação, água, saneamento e educação.