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O Mundo que queremos é possível: os resultados de um dia de mobilização mundial contra a pobreza

Sexta, 28 Outubro 2011 14:39

Milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo tomaram medidas contra a pobreza e desigualdade nas suas comunidades, assinalando o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, 17 de Outubro. Pequenas e grandes manifestações demonstram que a sociedade civil acredita num Mundo melhor, está activa e disponível para se mobilizar por esta causa. A Oikos lançou o desafio... e mais de 7600 pessoas aceitaram! Veja as fotos e o balanço de um dia de mobilização.


Em Portugal?

 

A Oikos, como representante do Global Call To Action Against Poverty (GCAP), através da Campanha Pobreza Zero, lançou o Relatório "O Mundo que Queremos", divulgado em simultâneo em mais de 30 países, que enuncia o que as pessoas estão a fazer para agir contra a pobreza e desigualdade, e o que querem que os decisores políticos façam para construir um mundo sem pobreza.

 

Associado ao lançamento deste relatório, a Oikos promoveu um evento na rede social Facebook. Ao apelo de vestir uma peça de roupa branca e escolher uma frase positiva que represente um Mundo melhor, mais de 7500 pessoas reagiram com fotos, cartazes, vídeos, flash mobs, peças de teatro, cordões humanos, recolhas de alimentos e até o freeze durante 1minuto de uma escola em peso, com 750 pessoas.

 

Foram registados mais de 60 eventos, incluindo a mobilização em 39 Instituições de Ensino.

 

E no resto do Mundo?

Na Indonésia, estudantes, pescadores, grupos de mulheres e grupos indígenas reuniram-se para plantar árvores em todo o país; e houve um diálogo público com parlamentares sobre o projecto de uma Lei para a protecção e empoderamento dos Camponeses.

 

No Paquistão, registaram-se mais de cem eventos: os direitos das mulheres à terra foi um tema de destaque, com a ocorrência de fora regionais sobre os direitos das mulheres.

 

No Japão, a mobilização foi particularmente reflexiva, relacionando a erradicação da pobreza global, e os efeitos do tsunami que devastou o país.

 

Foram realizadas "Audiências da Justiça do clima" em sete países, incluindo a República Democrática do Congo, onde as pessoas afectadas pela mudança climática falaram das suas experiências.

 

Na Argentina, realizaram-se audiências para ouvir testemunhos de mulheres indígenas afectadas pela mudança climática.


Na Polónia, foi distribuída uma petição para marcar o 50º aniversário da Carta Social Europeia, que a sociedade civil polaca urge o seu governo a ratificar.


Nos Camarões, e 13 outros países, os dias de acção foram em torno do tema "Melhor Ajuda" para o mundo que queremos. Coligações partilharam estudos de caso de ajuda nos seus países, e apelaram aos governos para melhorar a qualidade e quantidade da ajuda.


Em El Salvador, foi declarado estado de emergência nacional devido a inundações, ao mesmo tempo que as pessoas se reuniam para compartilhar como a mudança climática estava a afectar as suas vidas.


No Iémen, mulheres e grupos de estudantes apresentaram um manifesto aos líderes políticos, denunciando a pobreza, e expressando solidariedade com outros países da região que estão a agir contra a pobreza através de reformas democráticas.


Flash mobs foram realizadas em espaços públicos na Hungria, Alemanha, Luxemburgo e os EUA, e incluíram acções de solidariedade com o movimento "Ocupar Wall Street" que ocorreu durante o fim-de-semana de 15 a 17 de Outubro

 

Mais eventos internacionais em www.whiteband.org.

Consulte o Projecto:

  • Campanha Pobreza Zero

    A Pobreza Zero é uma Campanha de Mobilização nacional coordenada pela Oikos desde 2005. Surge da necessidade de despertar Portugal para a situação internacional de pobreza extrema, bem como a falta de cuidados básicos de saúde e a impossibilidade de acesso ao ensino primário para a maioria da população mundial.

     

    A solução possível para esta conjuntura passa pela realização dos 8 Objectivos do Milénio e, concretamente para Portugal, pela concretização da promessa de Ajuda Pública ao Desenvolvimento com 0,7% do RNB até 2015.