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Campanha Pobreza Zero (2005-2007)
Como nasceu a campanha Pobreza Zero?
Em Maio de 2005 a Oikos, com a cooperação da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD), convidou Eveline Herfekens, coordenadora executiva da Millennium Campaign das Nações Unidas, para uma visita a Portugal.
Durante este encontro foi abordada a situação internacional no que diz respeito aos crescentes níveis de pobreza extrema e fome crónica, assim como a falta de cuidados básicos de saúde e a impossibilidade de ter acesso ao ensino primário para a maioria da população mundial. Ao mesmo tempo falou-se da necessidade de despertar a sociedade portuguesa para esta situação e a sua possível solução, representada pela realização dos 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Neste sentido, a Oikos propôs a criação de uma campanha nacional, chamada «PobrezaZero». O intuito era juntar-se ao GCAP – Apelo Global para a Acção contra a Pobreza, que arrancara em Setembro de 2003, durante uma reunião de organizações não governamentais em Maputo, sob o impulso de personalidades como Graça Machel e Kumi Naidoo (Secretário-Geral da Civicus). O GCAP é uma aliança integrada por coligações e campanhas, presentes em mais de 100 países, e que integram uma diversidade de grupos comunitários, ONG, sindicatos, organizações religiosas, e cidadãos, comprometidos na luta contra a pobreza.
Lançamento da Campanha Pobreza Zero
Em Portugal, a Campanha PobrezaZero nasce no mesmo dia em que é lançado um apelo no jornal Público, assinado por personalidades nacionais e internacionais e dirigido ao Primeiro Ministro e ao Ministro das Finanças de Portugal.
Nessa carta, subscrita por Maria João Pires, José Lamego, Miguel Anacoreta Correia, Desmond Tutu, Bono e Bob Geldof, Cláudia Schiffer, Mary Robinson, entre muitos outros, pode ler-se:
"Porque morre uma criança devido à pobreza extrema a cada três segundos que passam [...] apelamos a V.Ex.mas para que, em nome de Portugal, [...] reafirmem o calendário vinculativo para Portugal atingir a meta (da Ajuda Pública ao Desenvolvimento) de 0,7% do RNB já publicamente divulgado (0,33) em 2006; 0.51% em 2010; e 0,7% em 2015), bem como o compromisso de melhorar a qualidade da ajuda, orientando-a para o combate à pobreza, nos países mais pobres".
O lançamento oficial da campanha ocorreu entre os dias 1 a 6 de Julho de 2005 com:
Acções de sensibilização (com distribuição da pulseira "Pobreza Zero") no Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e Ministério das Finanças;
Divulgação nas Estações de Rádio (RR) e Televisão (SIC e RTP);
Participação na mobilização mundial do Live8 (2 de Julho);
Acção de sensibilização no interior da Assembleia da República (6 de Julho).
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