O combate à pobreza, o fortalecimento das instituições públicas e a criação de uma economia cada vez mais forte e competitiva passaram a ser os grandes desafios do governo peruano.
As questões sociais têm vindo a merecer particular atenção.
Calcula-se que cerca de 38% dos peruanos sejam pobres, dos quais 18,1% vivendo em situação de pobreza extrema. A erradicação total da pobreza extrema estará directamente dependente de estratégias sólidas, bem delineadas e que tenham em atenção as especificidades da realidade peruana.
Outra das prioridades do governo peruano assenta na educação e na saúde. Em relação à primeira, e apesar das melhorias em relação à literacia, que passou de 94,5% em 1990, para 97,6% em 2005, estima-se que apenas 86% das crianças atinjam o 5º ano.
As melhorias no sector da saúde são igualmente evidentes: a mortalidade infantil (por cada mil nados-vivos) sofreu uma redução de 58 em 1990, para 26 em 2003. Verificou-se um aumento do número de partos assistidos, de 49,6% em 1996, para 59% em 2000. A redução dos casos de doenças como a malária, de 754 casos em 1997, para 305 em 2001, por cada 100 mil pessoas e da tuberculose com 210 casos em 1994, para 115 em 2001.
Contudo, a incidência de casos de pessoas infectadas com VIH/ SIDA teve um aumento de 0,4% em 2001, para 0,5% em 2003.
A população peruana tem, actualmente, um melhor acesso aos serviços sanitários e à água potável. Apresenta também uma maior sensibilidade para a importância do desenvolvimento sustentado, sendo que este será tanto mais possível quanto mais eficazes forem as estratégias a longo prazo e as parcerias delineadas pelo governo peruano.
Fonte: Human Development Report - UNDP; The World Factbook; Human Development Report - UNDP