Durante a sua existência, desde 1988, a Oikos já trabalhou em diversos países de África, América Latina e Ásia.
A Oikos abriu Representação em 1989 em Angola e assinou um Protocolo de Cooperação com o Estado angolano em 1990. Os primeiros projectos no terreno remontam a 1991 em Malange e Huambo com Reintegração Social de Famílias Deslocadas e Reintegração Social de Soldados Desmobilizados, respectivamente.
A Oikos Cooperação com parceiros locais entre 1994 e 1996. Representação permanente entre 1997 e 2000, com projectos de acção humanitária, durante a epidemia de cólera de 1997/98 e confrontos armados.
De 1997 a 1998, apoio ao resgate e valorização das culturas indígenas da Argentina.
De 1991 a 1998, realização de vários projectos de fortalecimento dos actores locais, meios de vida sustentáveis e de influência das políticas públicas para o desenvolvimento rural (orçamento participativo, género, educação e prevenção do trabalho infantil), com particular incidência no Estado da Bahia (Nordeste), com parcerias com organizações locais como o MOC – Movimento de Organização Comunitária, a APAEB – Associação de Pequenos Agricultores do Estado da Bahia.
De 1993 a 1995. Fortalecimento de organizações sociais e género, nomeadamente nas zonas mais dependentes das indústrias extractivas. A partir de 2001, estabeleceu-se uma representação permanente do país para a implementação de dois projectos na região andina do país, orientados para a segurança alimentar e para o exercício dos direitos no acesso à saúde.
A Oikos esteve na Costa Rica desde 2013, trabalhando num projeto multigeográfico de desenvolvimento e segurança alimentar nutricional em diversos países da América Central. A sua atuação incide em políticas públicas para benefício da população da região.
A Oikos esteve na Guatemala desde 2006, onde atuou através de delegação própria até 2014 e depois disso através de projetos multigeográficos.
A Guatemala é um dos países mais pobres da América Latina, onde os índices de desnutrição crónica, desigualdade económica e exclusão dos povos indígenas, são geradores de consequências severas ao nível da segurança alimentar. O trabalho da Oikos neste país é principalmente nesta área, procurando o fortalecimento de sistemas alimentários rurais sustentáveis e equitativos.
De 1990 a 1997, projectos de reabilitação e integração social de jovens toxicodependentes e alcoolizados.
Em Janeiro de 2010 um terramoto de magnitude 7,0 devastou o país com epicentro a cerca de 15 km a sudoeste da capital, Port-au-Prince. Com uma forte representação na América Latina desde 1991, a Oikos rapidamente activou uma resposta de emergência no Haiti após o forte sismo e implementou um projeto de acção humanitária.
De 1995 a 1996, com projectos ao nível dos meios de vida sustentáveis / agricultura familiar de sectores vulneráveis.
De 1993 a 1998, projectos orientados para a inserção socio-profissional de jovens em situação de risco e integração plena das minorias étnicas.
De 1999 a 2002, projectos de acção humanitária, no domínio da reactivação da produção agrícola e na organização dos serviços de saúde dos distritos de Aileu e Manufahi.
Após o tsunami de Dezembro de 2004, estabeleceu-se uma representação permanente em Banda Aceh, que se mantém até à actualidade. A intervenção está orientada para o apoio aos sectores de água, saneamento e saúde pública. Os primeiros projectos tiveram como objectivo assistir os deslocados internos nos campos de reassentamento temporário. Actualmente, o objectivo é contribuir para a reabilitação das infra-estruturas e serviços essenciais (escolas, água e saneamento, saúde pública).