Oikos - Moçambique

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Moçambique

A Oikos tem representação permanente em Moçambique desde 1990, ano da assinatura de um Protocolo de Cooperação com o Governo Moçambicano. São diversas as províncias onde tem actuado desde então, particularmente em Cabo Delgado, Niassa, Nampula, Maputo e Gaza.

Nas prioridades de actuação da Oikos em Moçambique constam o desenvolvimento rural e segurança alimentar, a formação de agentes de desenvolvimento comunitário, a capacitação de organizações comunitárias, o reforço institucional das autoridades locais, a reabilitação de infra-estruturas locais e o reassentamento de populações deslocadas.

Projectos a decorrer

A minha Casa - Desenvolvimento económico local através da promoção do acesso a estruturas residenciais e não residenciais, seguras e dignas
Contribuir para a redução da pobreza, através da melhoria das condições de habitabilidade e infra-estruturas de utilização familiar e aumento da empregabilidade no sector da construção.
Construção Resiliente de Salas de aula
Providenciar assistência para a construção resiliente de salas de aulas, administração e infraestruturas de saneamento em material misto obedecendo a medidas de adaptação às ameaças naturais recorrentes.
Apoio à recuperação do sector agrícola como forma de contribuir para a segurança alimentar das populações mais afetadas pelos ciclones Idai e Kenneth
Aumentar a resiliência das comunidades afetadas aos efeitos das mudanças climáticas, através de uma abordagem integrada de segurança alimentar e gestão de riscos climáticos.
Melhoria da resiliência das comunidades e dos ecossistemas marinhos na costa de Moçambique através de iniciativas locais de cogestão lideradas pelas comunidades
Promovendo a conservação marinha através da co-gestão comunitária
Okhapelela Promovendo a conservação marinha através da co-gestão comunitária
Okhapelela: Promovendo a conservação marinha através da co-gestão comunitária
Projeto de Financiamento ao Empreendedorismo Rural
Melhorar os meios de vida e a resiliência de pequenos produtores rurais, empreendedores agrícolas e outros empreendimentos não agrícolas, através do aumento do acesso a serviços e produtos financeiros inclusivos e diversos.
Solução participada para plásticos marítimos
Proteger e valorizar o ecossistema marinho da Ilha de Moçambique com a participação da população na resposta ao problema dos plásticos marítimos.

Projectos concluídos

Testemunhos

Testemunho de Augusta Chilunga - Projecto de segurança Alimentar no Distrito de Mandimba

É muito bom estar numa Associação de Mulheres.
Testemunho de Maria Makamo da aldeia de Riguanena, na província de Gaza

À volta da minha aldeia as terras são quase só areia. A mandioca e o milho quase que não crescem. Quando não chove, ficamos dependentes da ajuda alimentar ou somos obrigados a procurar comida longe da nossa aldeia, para as nossas crianças.
Siraila Lavia, beneficiário de Projeto de Financiamento ao Empreendedorismo Rural em Moçambique

Siraila Lavia não planificava ou calculava os lucros da sua actividade, levando ao enfraquecimento do seu negócio de venda de peixe. Após a formação em gestão de negócios, passou a ter mais controlo do seu negócio, fazendo o registo das suas vendas, cálculo do rendimento e lucros.
Márcia João, beneficiária de Projeto de Financiamento ao Empreendedorismo Rural em Moçambique

Márcia João é uma jovem de 27 anos, casada e com 6 filhos. A sua família vive no distrito de Rapale, província de Nampula, no distrito de Rapale. A Márcia sempre viveu a base da agricultura de sequeiro, onde vendia os seus excedentes em caso de uma boa campanha agrícola, que sempre esteve a baixo de 40’000MTN (cerca de €550) de rendimento anual.
Florinda Lima, beneficiária de Projeto de Financiamento ao Empreendedorismo Rural em Moçambique

“Sei que a comercialização é uma actividade realizada maioritariamente por homens, mas tenho o sonho de me tornar uma grande comerciante agrícola de minha comunidade de Nailocone”.
Joaquim da Silva, beneficiária de Projeto de Financiamento ao Empreendedorismo Rural em Moçambique

Joaquim da Silva vive no distrito de Moma em Nampula com os seus 6 filhos. Joaquim vivia dos produtos agrícolas que cultivava e foi através da sua participação na formação de planos de negócio e poupança e créditos rotativos que aprendeu novas habilidades técnicas e a criar rendimento extra agrícola.